Vida de Daniel (I)

- Oi, eu sou Daniel. Quero que vocês conheçam a minha história, a minha vida. Ta tudo aí, é só ler! 


                            CAPÍTULO 1:

        Primeiro dia de aula em uma cidade nova, com pessoas novas, em uma nova vida. Eu queria saber porque isso me assusta tanto. Deve ser porque estou entrando no meio do ano letivo... isso não é nada legal!
Mas sei que Deus está comigo e com ele posso enfrentar meus medos.
- Seja bem vindo, Daniel. Sua sala fica após a primeira esquerda. Você é 1º ano, certo?
- Sim, diretor Gonçalves. Valeu!
E agora, lá vou eu!
Quando abri a porta senti como se sobre mim estivesse vindo um holofote. Quando olhei  para o relógio vi que estava 30 minutos atrasado.
Então a mulher que estava em frente a turma com uma aparência nada mal disse:

- Hum, esse deve ser nosso aluno novo. Daniel, estou certa?
- Sim senhora! - disse eu com a voz meio trêmula
- Pode me chamar de Adriane ou Dri. Sou sua professora de português. Sente-se por favor.
- Valeu!
Não deu para prestar muita atenção na aula porque quase todas as garotas estavam olhando para mim. Mas quando desviei o olhar vi que três meninas estavam prestando atenção na aula sem se importar com minha presença. Uma delas estava usando um colar escrito ''Jesus''. Ai sim entendi o motivo da diferença!
Então o sinal bateu e deu a hora do intervalo. Sem pensar duas vezes fui puxar papo com as meninas ''diferentes''.
Então eu disse:
- Oi meninas, qual é o nome de vocês?
Uma tirou o fone e uma abaixou o livro que estava mostrando para outra amiga. A menina do fone disse:
- Oi, meu nome é Ana!
Então a outra menina que estava olhando o livro disse:
- Sou Alicia!
E a menina que abaixou o livro quando eu as chamei respondeu:
- E eu Bianca. Você veio de onde?
- Vim do Rio. Pelo seu sotaque você também não é daqui de Salvador, né?
- Verdade.. Eu e Ana não somos de Salvador. Vim de Porto alegre e Ana de Manaus!
- E Alicia, veio de onde? - Perguntei com cara de curioso.
E Alicia com um jeito meio tímido respondeu:

- Sou daqui de Salvador mesmo! kkk 
- Legal! Vocês são evangélicas?
- Somos sim! - Diz Ana
- Oh groria!
E com uma frase consegui arrancar gargalhadas das meninas. Começamos a bater um papo bem legal. Consegui conhecer um pouco sobre a história de cada uma. Ana veio de Manaus com os pais e os irmãos para assumirem uma igreja local (seus pais são pastores). Bianca veio de Porto Alegre para fazer missões e ela e seus pais abriram uma igreja. Alicia nasceu em Salvador mesmo e não frequenta nenhuma igreja. E pelo que eu percebi parece que Ana e Bianca estão tentando evangelizar Alicia. Quando de repente vimos um menino e uma menina da nossa sala se agarrando. Olhamos uns para os outros e Ana disse:
- Se você ainda não conhece, esse é o casal ''apaixonado'' da nossa sala. Não tem um momento em que não estão juntos, se beijando e se agarrando.
Então Bia (sim, já coloquei apelidos!) disse:
- É mesmo, são Bruno e Patricia. Tentamos dizer que ainda não é o tempo certo para namoro nessa idade, mas ele não nos escuta. 

- Aff gente. É o tempo ideal para se namorar. Precisamos curtir a vida! - Disse Alicia meio irritada. 
Então olhei para Ana e Bia e elas ficaram meio sem graça. E para quebrar o clima tenso, Ana disse:
- Sim, você conheceu um pouco sobre agente. Fale agora um pouco sobre você!
- Claro! Então, vim do Rio porque meus pais também são pastores e assim como você e sua família Ana, viemos assumir uma igreja aqui. Acho super maneiro ficar passando horas na presença de Deus. Gosto pra caramba de andar de skate e ir para uma praça com meu violão adorar ao Senhor ao ar livre! - Disse eu empolgado!
- Que massa, cara. Também amo tocar violão e adorar ao Senhor! Quem sabe um dia desses podemos tocar juntos, hein? - Disse Ana.E Alicia com uma cara meio de malvada disse:
- Huum, já ta rolando um clima aqui... Você não perde tempo, hein Ana?!


                                                      CAPÍTULO 2:

      Depois que Alicia disso aquilo o clima ficou meio tenso. Passou uns 10 segundos uma olhando para a outra e Ana disse:
- Eu sei esperar o tempo certo para ter algum relacionamento, Alicia. Sei que agora não é o momento. Em Eclesiastes 3 diz que há tempo para tudo e eu vou respeitar o tempo de Deus para mim. E além disso, você sabe muito bem que não quero e nem vou namorar. Você sabe que vou fazer a CORTE (se lê côrte).
- Ok, fique você com suas filosofias aí porque eu tenho mais o que fazer do que ouvir você falando bobagens. - Alicia disse.

E então bateu o sinal e todo mundo voltou para a sala. O clima continuava tenso. Mas o que Ana disse ficou martelando na minha cabeça. O que seria a corte? Por que Ana não queria namorar?
Apesar de eu também não concordar em ter algum relacionamento agora, algum dia quando eu estiver mais velho teria que namorar. Como ela vai se casar se não namorar?
Apesar das perguntas ficarem martelando em minha cabeça, eu tinha que estudar. Afinal, eu estava no primeirão. E se você estiver se perguntando.. Sim, as garotas continuavam a me olhar. 

     Quando a aula terminou, dei tchau para a galera que conheci e fui para casa. Sempre vou te skate, mas como era o primeiro dia de aula, não estava afim de levar bronca de professor ou funcionário caso o colégio não permitisse skate. Descobri que não tem problema algum então amanhã já iria para casa com o meu bom e velho skate. Quando cheguei em casa alguém gritou meu nome. Olhei para trás e era o Bruno. Então ele disse:
- Iai cara, você mora aqui?

- Iai... Moro sim, mano. E você?
O Bruno respondeu:
- Moro aqui em frente!
- Maneiro, somos vizinhos! - Disse eu meio alegre com o fato de já ter arrumado um ''amigo'' na minha nova cidade.
- Você vai para o colégio que horas? Podemos ir juntos. - Disse ele.
- Saio daqui 6:30. Podemos sim, só que vou de skate. Você tem um?
- Tenho sim. Falou então cara, nos encontramos 6:30 da matina, beleza?

- Beleza!
      Entrei para dentro de casa e ele foi para a dele. Dei um ''Oi'' para meus pais e fui direto para meu quarto e como de costume, peguei meu violão e comecei a dedilhar. Fiquei pensando no que Ana tinha dito e me perguntando sem parar o que era a tal de ''corte''. Aí escutei os gritos da minha mãe mandando eu descer e vir almoçar. Era minha comida preferida.... lasanha!
Desci, comi, conversei um pouco com meus pais, depois fui tomar um bom banho. Quando acabei o banho, fui estudar o que os professores tinha passado na aula. Logo após peguei minha Bíblia e comecei a ler.
Sempre que leio gosto de ouvir musicas. Naquele momento eu estava ouvindo uma musica chamada ''Usa-me'' de Judson de Oliveira. Então Deus começou a me lembrar do que queimava no meu coração quando eu era menor. Eu amava conversar com pessoas que não acreditavam em Deus (ateus) e lhes mostrar o verdadeiro Deus. Amava ir a orfanatos e asilos. Amava convidar mendigos e alcoólicas para ir ao prédio da Igreja conhecer Jesus. Só que com o passar do tempo tudo isso foi esfriando. Então Deus começou a falar ao meu coração para que eu não deixasse aquela chama se apagar. Imediatamente cai de joelhos no chão e comecei a chorar desesperadamente e a repetir exatamente essas palavras:
  - Me perdoe por deixar a chama se apagar, Senhor. Usa-me, usa-me. Eu sou os teus pés, seus ombros, sua boca, suas mãos e até mesmo os seus ouvidos aqui na Terra. Usa-me. 

Naquele momento senti algo dentro de mim. Era como se fosse uma chama vindo do céu que desceu para meu coração e senti a necessidade de falar para todo mundo sobre o amor de Deus. A chama, o amor e o encargo por fazer a vontade de meu Pai tinha voltado. 
      No outro dia quando acordei, me sentia vivo. Me arrumei, tomei café da manhã e esperei Bruno em frente a minha casa. Quando ele apareceu, fomos os dois para escola de skate. Então ele me disse:
- Cara, hoje é quinta e toda quinta saímos da escola um horário mais cedo.
- Maneiro. Vocês vão direto para casa ou saem para algum lugar?

- Quando marcamos algo vamos para o McDonald. Acho que hoje não rola nada.
- Ah, beleza. Você é evangélico?
- Não. Sou ateu. 
- Sério? 
- Sim, por que o espanto? 
Nem vou dizer que não fiquei espantado, porque fiquei. Enxerguei ali uma oportunidade que Deus havia me dado. Eu queria ser usado. Eu iria ser usado! Então rindo eu disse:
- Nada, kkkk. Tem algo contra os evangélicos? 
- Na verdade não tenho nada contra, mas odeio quando eles vem tentando me fazer mudar de ideia. Tipo, quando eles vem meio que me cercando com os argumentos deles e me perguntando.. ''Iai, agora você acredita?''. Cara, eles não respeitam sua opinião. Eu odiava crente até conhecer Ana e Bia. Quando as conheci, percebi que nem todo crente é assim. Tem algo de diferente nelas, tão diferente que quase me fizeram acreditar em Deus sem ao menos falar uma palavra. Elas nunca vieram com 7 facas nas mãos para me fazer tentar mudar de ideia. Mas quando elas abrem a boca para falar algo, mesmo que não seja relacionado a Bíblia, eu sinto.. ah sei lá. Não sei descrever!
Então eu de boca aberta com o que ele tinha acabado de dizer, disse:
- Bom, Bruno... quando quiser entender o que você sente quando elas falam, é só me perguntar.
- Mas como é que você vai me dizer se você conheceu elas ontem? 

E eu respondi:
- Conheci elas ontem, mas conheço o meu Deus desde que nasci e sei reconhecer quando há presença dele na vida das pessoas. 


                                       CAPÍTULO 3:


         Bruno ficou meio impactado com o que eu disse. Quando chegamos no colégio, fomos direto para o pátio. No pátio, vi Ana tocando violão e cantando uma musica chamada With Everything (Hillsong) ao lado de Bia e Alicia. Ela cantava e tocava tão bem. Achei muito maneiro, e quando ia falar com elas, Bruno me puxou pelo braço e me levou até a galera. Depois ele disse:
   - Cara, você tem que se enturmar mais com os garotos daqui. Deixa um pouco as meninas. Pra você gostar tanto de ficar ao lado delas, tem que haver um motivo. Você deve estar afim de alguma delas. Quer pegar quem dali, hein?
Aí eu disse:
   - Que nada, cara. Gosto de ficar ao lado delas porque me sinto bem. A presença de Deus na vida de Ana e Bia me faz bem, e é com esse tipo de gente que quero me juntar. E já vou deixar claro aqui para você, não sou desses que ‘’pega’’ uma e namora  com outra. Meu lance é outro: esperar.  Não quero namorar agora.
Então Bruno falou:
  - Beleza, mano. Mas como assim ‘’esperar’’?  Por que você não quer namorar agora?
Aí respondi: 
  -  Quero esperar a pessoa certa de Deus para mim. A pessoa que Deus reservou para mim. Quero poder desfrutar do melhor dEle para mim sem precisar me preocupar com quantos corações partidos eu deixei. Não quero namorar agora, porque sei que não é o tempo certo.
- Ok, vei. Meio bizarro, mas respeito. Eu só não entendo essa fixação por esse seu deus que você nem consegue ver, mas fala que existe. E você diz que ‘’a presença de Deus é boa’’ mas como você sabe?  – Disse Bruno.
- Cara, sabe o vento? – Disse eu.
- Sei. – Respondeu Bruno.
Aí eu disse:
- Você vê o vento? 
- Não, eu não o vejo. – Disse Bruno. 
- Pois é. Mas você consegue sentir, certo? – Eu perguntei. 
- Certo. – Afirmou Bruno.
- Da mesma forma que você não consegue ver o vento, mas consegue senti-lo... Eu não consigo ver Deus, mas posso senti-lo. E para você saber o sabor de uma laranja, você tem que experimentar, não é?  Da mesma forma, para você conseguir sentir o que eu sinto, você tem que vim e experimentar mais do meu Deus, e não do deus que você formou em sua mente.
    Quando acabei de falar isso, o sinal tocou. Olhei para o Bruno e vi uma lágrima caindo dos seus olhos. Então disfarçando o que eu vi eu disse:
     - Vem, vamos para sala. 
   Chegamos na sala e só tinha duas cadeiras vagas, e por incrível que pareça, ao lado de Ana, Bia e Alicia. Bruno não quis sentar lá e trocou de lugar com Marcelo -um menino da sala -para ficar perto de sua namorada, Patrícia. Sentei em meu lugar e antes que eu pudesse falar algo, Bia disse: 
        - Abandonou foi, Dani?
        - Nunca! Bruno só estava me apresentando a galera que não conheci ontem. Bom dia meninas e a propósito... Ana, você toca e canta pra caramba! – Eu Disse.
       - Bom dia! Ihh, não toco nada, Dani. – Ana respondeu com um sorriso no rosto. 
       - Ahh sei, não toca nada! Kkk – Disse eu num tom irônico.
E Ana, com o mesmo sorriso no rosto respondeu:
       - Mas obrigada, kkk. 

                                                     CAPÍTULO 4:


        Durante a aula eu estava sentado ao lado das meninas e de Marcelo. Descobri que Ele também é evangélico. O grupo de jovens de sua igreja todo mês faz uma visita a algum orfanato e asilo. Ele me convidou para eu ir com ele, e claro que aceitei!
Bateu o sinal e logo veio a minha mente aquela pergunta ‘’O que era corte?’’. Fui perguntar a Ana então ela disse:
  - Desculpa, Dani. Esqueci de te explicar. A corte (se lê côrte) é um relacionamento em santidade. Onde não se beija, agarra, onde não há caricia nem contato físico. A corte é um tempo para podermos conhecer a pessoa. Também é um tempo onde oramos para ver se a pessoa é a que Deus escolheu para nós. 
  -  Nossa! Bem radical, hein?! – Disse eu surpreso com a resposta. 
Aí Ana disse:
  - Verdade, mas amo a visão da corte. Amo tudo que vá na contramão do mundo e que o deixa de queixo caído! 
Eu respondi:
  -Com certeza isso o deixa bem contrariado!
 Depois de esclarecer minha duvida, fomos eu, Ana, Bia, Alicia e Marcelo para o pátio. Quando chegamos lá Ana pegou o violão e começou a tocar uma musica chamada How He Loves Us (Jonh Mark McMillian). Muitas pessoas conheciam essa música, elas sentaram e começaram a cantar. De repente quando vi, o ambiente do pátio estava totalmente diferente. Era um ambiente de adoração, onde a presença do Espírito Santo estava pairando. Quando olhei para Ana e Bia, elas estavam chorando. Ana pediu para que eu continuasse a tocar. Quando peguei o violão, Bia estava começando a falar:
     - É tão bom saber que o Senhor nos ama. Apesar de tudo, ele nos ama. Mesmo você zombando dele, mesmo você o desobedecendo, mesmo você mentindo... ele continua a te amar. Te amou tanto que deu seu único filho para morrer em seu lugar! A morte de Cristo na cruz foi por amor a VOCÊ.
   Quando Ana acabou de falar disso, vi muita gente ajoelhada e chorando. Entre elas, Alicia e Bruno. Naquele momento Deus começou a me tocar profundamente. Comecei  a chorar. E de repente ouço de todos, esse trecho da música em inglês:
    - Então o céu se encontra com a terra como um beijo molhado
E meu coração queima violentamente dentro do meu peito
Eu não tenho tempo para manter esses medos
Quando eu penso sobre o modo como
Ele nos ama’’
     E quando todos acabaram de cantar esse trecho, só ouvimos o dedilhado do violão, enquanto a presença do Espírito Santo paraiva sobre aquele lugar. Bruno veio até a mim e me abraçou, e então chorando me disse:
     - Cara, eu sei que Deus existe agora. Eu pude senti-lo. E sim, a presença Dele é muito boa. Quero que você me ajude a dar meu coração a Jesus. Não sei como faço isso, mas quero agora me entregar a esse Deus que deu seu filho para que eu não morresse. 
Chorando também eu respondi: 
   - Glória Deus, mano. Repita essa oração comigo. ‘’Senhor Jesus, me perdoa pelos meus pecados. Por tudo que faço e que desagrada ao teu coração. Peço que o Senhor entre em meu coração e faça morada nele, transforme meu ser, ajude-me a te amar a cada dia mais e mais. Eu creio que o Senhor morreu na cruz para me salvar. Eu te aceito como único e suficiente Salvador da minha vida. Eu preciso do Senhor. Amém.’’ 
  Ele repetiu a oração e imediatamente caiu de joelhos, se prostrando diante de Deus, com o coração quebrantado. 


                                     CAPÍTULO 5:


          Depois daquela incrível manhã, quando acabou o recreio fomos informados que já estávamos liberados. Depois de despedirmos cada um foi para sua casa, eu fui com Bruno. Fomos conversando sobre a vida cristã. Quem diria, hein? Gloria a Deus!
Chegando em casa, minha mãe me barrou na porta e disse:
    - Filho, eu e seu pai vamos viajar hoje 15:30 da tarde e vamos voltar depois de amanhã pela noite. Vamos para uma conferência lá em Sao Paulo. Você vai ficar e tomar de sua irmã. Lembre que ela tem só 1 ano e precisa de todo carinho e atenção, ok?
    - Falou, mãe. A senhora deixa eu trazer hoje a noite alguns amigos aqui em casa para uma comunhão? A senhora não vai acreditar no que aconteceu hoje no colégio. To meio que assustado até agora. - disse eu empolgado.
     - Deixo, mas o que aconteceu? - Perguntou minha mãe meio assustada.
   Expliquei o que tinha acontecido e minha mãe ficou de boca aberta. Depois ela me deu as instruções para ficar com Melissa (minha irmã, mas chamo ela de Mel). Mais tarde, lá para 17 horas, Mel começou a chorar. Fui correndo para chamar Bruno para me ajudar. Quando ele chegou, ficamos meio que desorientados. Então ele disse:
    - Pow, cara. Não tenho ideia do que está acontecendo!
    - Agente precisa de gente com experiência. - Falei desesperado.
Então Bruno respondeu:
    - Ja sei, chama Ana porque ela tem irmão mais novo!
Agente ligou para Ana e ela veio correndo. Quando chegou ela estava com Bia. Bia também veio porque estava fazendo um trabalho junto com Ana. Então Ana disse:
   - Por que vocês não dão um banho e a colocam para dormir?
   - Vixe, nem pensei nisso. Como dou banho nela? - Disse eu com cara de confuso.
Então Ana pegou Mel e foi dar banho nela para mim. Quando eu fui no quarto da minha irmã ver, estava Ana cantando uma canção e empurrando o carrinho para frente e para trás para que Mel conseguisse dormir. Voltei para sala onde estava Bruno e Bia jogando UNO. Me juntei a eles até que Ana chegou e falou que Mel já tinha dormido. Aí ela perguntou:
   - Dani, me empresta seu violão?
E eu respondi:
   - Claro, não precisa nem perguntar!
Aí Bia falou:
  - Não é por nada não, mas é que to morrendo de fome. Tem porcaria pra comer aqui?
Todos riram e eu respondi:
  - Pior que não Bia. Bora pedir uma pizza? Agente racha.
Aí pedimos uma pizza. Depois que pedimos, começamos a cantar musicas de adoração. Aí lembramos de Marcelo e ligamos para ele. Ele chegou bem na hora da comida. Agente comeu e Ana me deu o violão e perguntou:
  - Alguem tem noticia de Alicia?
Aí Bia disse:
  - Não. Ela só disse que iria voltar para casa sozinha. Depois disso não a vi mais.
  - Olha, ela ta falando que está indo sozinha mas sempre a vejo com um menino. Acho que não é do colégio, eu nunca o vi la. Mas to achando   isso meio estranho. - Disse Marcelo com cara de preocupado.

                                                    CAPÍTULO 6
        Depois daquele dia ficamos mais preocupados e alertas com Alicia. Quando todos foram embora, eu me ajoelhei e comecer a falar com Deus a respeito dela. Ele começou a falar comigo através de um texto da Bíblia em Isaías 42:6-7 que diz assim:
''Eu, o SENHOR, o chamei e o peguei pela mão, para que haja salvação por meio de você. Eu o criei e o enviei como garantia da aliança que vou fazer com o meu povo, como a luz da salvação  que darei aos outros povos; para abrir os olhos dos cegos, pôr em liberdade os prisioneiros e soltar os que estão em prisões escuras.''
Naquela hora entendi que eu fui chamado para que por meio de mim haja salvação. Se Deus tinha dito aquilo, certamente eu iria buscar. Terminei minha oração e fui ver minha irmã. Arrumei algumas coisas da casa, tomei banho e fui dormir. Graças a Deus que no outro dia já era sexta!
Acordei umas 3:30 da manhã com o choro de Mel. Fui logo pegar a mamadeira dela que minha mãe havia deixado pronta. Não consegui mais dormir e nem ela, então aproveitei para comer também. Depois dei um bom banho nela e enquanto ela brincava, me arrumei para ir para o colégio. Arrumei ela e esperei dar o horário para leva-la até a creche.
   Quando deu o horário, peguei as coisas e sai de casa. Encontrei Bruno e ele foi comigo levar Mel na creche. Depois fomos direto para o colégio. Chegamos e fomos falar com a galera. Marcelo logo disse com uma cara muito séria:
   - Preciso falar com vocês.
 Aí Bruno falou:
   - Aconteceu alguma coisa, cara?
   - Sim. Lembra de que ontem agente estava falando sobre Alicia? Hoje quando estava vindo para cá, eu a vi  com um cara. Ela estava totalmente diferente. O cabelo dela geralmente é arrumadinho, hoje estava horrível. Ela quase não usa roupa preta e maquiagem preta. Hoje estava toda de preto. Eu a desconheci totalmente. Precisamos orar. - Respondeu Marcelo.
Então o Senhor me tocou e eu disse:
   - Ei, reunião hoje lá em casa. Vamos chamar Alicia.
   - Preciso falar com vocês.
 Aí Bruno falou:
   - Aconteceu alguma coisa, cara?
   - Sim. Lembra de que ontem agente estava falando sobre Alicia? Hoje quando estava vindo para cá, eu a vi  com um cara. Ela estava totalmente diferente. O cabelo dela geralmente é arrumadinho, hoje estava horrível. Ela quase não usa roupa preta e maquiagem preta. Hoje estava toda de preto. Eu a desconheci totalmente. Precisamos orar. - Respondeu Marcelo.
Então o Senhor me tocou e eu disse:
   - Ei, reunião hoje lá em casa. Vamos chamar Alicia.


              
                                                    CAPÍTULO 7
   Alicia não havia aparecido na escola aquele dia. Quando a aula acabou fomos pegar Mel na creche e almoçar no Burger King perto de casa. Estava eu, Mel, Ana, Bruno, Marcelo e Bia. Aí ligamos para Alicia e ela disse que iria comer com agente. Ela chegou aí Bia disse:
   - Aliciaaa! Por que você não foi hoje para escola?
   - Eu fui tirar sangue... - Respondeu ela.
Aí Marcelo disse:
   - Sério? Porque hoje eu te vi com um cara quando eu estava indo para o colégio.
E Alicia respondeu:
   - Aah, ele é meu amigo. Minha mãe pediu que ele fosse comigo. Geralmente sou fraca para tirar sangue. Doeu muito. Mas ninguém precisava saber, então eu sorri! =)
E todos riram. Então Ana disse:
  - Depois te passo o assunto que você perdeu hoje. Bora comer, povo!
Aí Dani disse:
  -Éeh, vamos comer!
Quando acabamos de comer fomos direto para minha casa. Alicia não queria ir, mas Bia conseguiu convence-la:
 - Vamos Alicia, vai ser legal!
 - Ok, mas não posso voltar muito tarde. - Respondeu ela.
Ai Marcelo disse:
 - Qualquer coisa eu te acompanho Alicia.
 - É mesmo, qualquer coisa agente vai contigo. - Disse Bruno.
 - Ok - Disse ela.
Chegamos em casa e coloquei Mel no berço. Ela tinha capotado de tanto sono. Aí Ana já foi logo pegando meu violão e cantando uma canção. Ela cantava:
 - ''Me mantendo firme
Mesmo quando esse chão se move..''
 Todos começaram a cantar a musica junto com ela.. só eu que não sabia. O nome da musica era Nivel Raso de Rodolfo Abrantes. Quando ela acabou de cantar, ela me deu o violão e comecei a dedilhar enquanto ela fez uma oração:
  - ''Senhor Jesus, obrigada por nos permitir estar aqui agora para adorar e engrandecer ao Teu Santo nome. Ajude-nos a edificar uma obra prevalecente nesse lugar. Que os nossos olhos sejam abertos para ver aquilo que Tu queres que façamos. Nos dê a Tua visão para enxergamos os olhos aflitos. Nos dê os teus ouvidos para ouvir gritos de socorro que por nós mesmos, não iremos conseguir ouvir. Nos dê os Teus pés para percorrermos os caminhos que Tu queres que percorramos. Nos dê os Teus ombros para conseguirmos carregar a nossa cruz de cada dia. Queremos estar no centro da tua vontade. Queremos ser homens e mulheres segundo o teu coração, que te amam acima de tudo. Derrama tua glória sobre este lugar. Liberamos o Teu agir nesse ambiente e declaramos que tudo que será feito aqui, será para Tua glória. Te adoramos, Senhor. Amem!''
Aí comecei a cantar:
- ''Só pra te adorar
E fazer Teu nome grande
E te dar o louvor que é devido
Estamos nós aqui''
Aí todo mundo também cantava e adorava ao Senhor, menos Alicia que não abria a boca e Bruno que não sabia a letra ainda, mas mesmo assim eu só via lágrimas saindo dos olhos dele. Era lícito que Deus estava fazendo muito na vida dele!
 Quando acabamos de cantar eu comecei a falar:
  - Eu preciso dizer isso... Deus tem falado muito comigo. Precisamos nos apressar. Há muitas vidas para serem salvas, precisamos correr!
  - É verdade Dani.. - Disse Bia
Então em lágrimas Alicia começou a falar:
  - Gente eu preciso que vocês me ajudem. Eu quero ser igual a vocês. Sinto que vocês são livres e felizes. Eu quero isso pra mim. Mas não quero ficar presa na religião.
 - Alicia, entenda... JESUS não é religião. Jesus é liberdade, felicidade, vida. Quando você experimentar o que é ter uma vida com Jesus, você verá que é totalmente diferente do que você pensava.
 - Eu quero. Quero experimentar isso!
Então todos ficaram meio que espantados. Aí Bruno disse:
- Eu experimentei e não tem coisa melhor. Mas eu não me sinto bem no namoro com Patricia, mas também não quero terminar com ela. O que eu faço?

                                                  CAPÍTULO 8
    Uma semana depois da decisão de Alicia e Bruno se passaram. Alicia decidiu se entregar a Jesus, e ter um relacionamento com Ele. Bruno escolheu esperar. Ele entendeu que tudo tem um tempo, e que aquele tempo era o de esperar, amadurecer e acima de tudo, crescer espiritualmente. Ele e Patricia não ficaram sem se falar, pelo contrário, viraram super amigos. Na mesma noite em que Alicia e Bruno tomaram a decisão, o resto de nós também tomamos uma. Decidimos viver para edificar algo para a eternidade, decidimos estar sempre colocando a vontade de Deus em primeiro lugar, decidimos ser jovens segundo o seu coração, e decidimos nos consagrar e ter uma vida separada somente para o serviço do reino. E a partir dessa decisão, o Espirito Santo começou a mover!
    Começamos a ter experiências sobrenaturais com Deus. Deus começou a nos revelar segredos, e deu para cada um de nós dons diferentes para serem usados somente para a obra dele. Ele foi revelando os dons no decorrer da semana após a nossa decisão. Para mim, ele deu o dom de amar, da mensagem do conhecimento e  da sabedoria. Para Ana, ele deu o dom da musica e o dom de amar. Para Alicia, o dom de profecia, de interpretar as línguas estranhas e de amar. Para Marcelo deu o dom de falar em línguas estranhas, de amar e de anunciar a mensagem da cruz. Para Bia, Deus deu o poder de curar e o de amar. E para Bruno, Deus deu o dom com as palavras, de amar e do conhecimento.
    Já era quarta, meus pais já haviam voltado de viagem. Chegamos eu e Bruno no colégio:
 - Bom dia, galera! - Disse Bruno e eu para o pessoal.
Todos retribuíram o bom dia e nos chamaram para se juntar a conversa que estava rolando. Aí Ana disse:
- Bruninho e Dani, agente estava conversando aqui sobre o que Deus tem feito em nossas vidas. Ele tem nos dados esses dons e revelados segredos, tudo porque decidimos ter uma vida consagrada. Agora, vamos nos apressar! Vamos logo ganhar essa galera toda pra Jesus!
Aí eu disse:
- Bora! Chega de espera! Agora pessoal, não vamos nos esquecer do ''joelho no chão e boca no pó'' por essas vidas. Precisamos clamar!
- É verdade! - Concordou Bia.
  O sinal bateu e entramos para a sala de aula. Era a aula da Dri (professora de português). Quando entrei, vi que Bruno estava meio triste. Então aproveitando que Dri não tinha começado a falar, perguntei:
- O que foi, cara? Algum problema?
- Nada, brother. Só é meio difícil gostar de Patricia e não poder mais ficar com ela. Tenho medo de perde-la, ou dela começar a gostar de outro cara. - Respondeu ele.
Aí eu disse:
- Se liga... Sei que não é fácil, acredite. Já passei por isso. Mas, se a vontade de Deus é que esperemos o tempo certo, esse ''difícil''no final vai valer a pena. Vai valer a pena a espera, cara. Mesmo que ela fique afim de outro cara. Deus está preparando a princesa certa pra ti. Se for Paty, será. Mas se não for, tenha certeza de que Deus vai te honrar!
Então Bruno respondeu:
- Amem! Valeu, cara. Você sempre sabe o que dizer!
Quando eu ia responder, Dri começou a dizer:
- Bom dia, turma! Tenho em mãos um projeto para vocês executarem o mais rápido possível. Recebi uma proposta do nosso diretor. A turma do primeiro ano precisa arrecadar alimentos para podermos doarmos a alguns orfanatos. Iremos fazer uma seleção de quais orfanatos mais precisam de ajuda, e iremos lá ajudar. Além dos alimentos, vamos levar algum tipo de entretenimento. Então agora, nessa aula, iremos separar  dois grupos. Um de entretenimento, e outro para arrecadar alimentos. Aqueles que querem ficar no grupo de entretenimento, formem um círculo do lado direito da sala e grupo de arrecadar alimentos, do lado esquerdo.
  A galera com quem eu ando foi tudo pro lado direito, o resto da sala foi para o esquerdo. Além de Bia, Ana, Bruno, Alicia, Marcelo e eu do lado direito, Patricia e Georgia (nossa colega) também foi.

                                      CAPÍTULO 9
       Na aula de Dri conseguimos bolar tudo o que iríamos fazer. Tudo ficou top!
 A galera conseguiu arrecadar alimentos suficiente para 3 orfanatos em 3 dias. Sábado eu e a galera de entretenimento foi tudo pra casa de Ana para podermos finalizar os detalhes. Tive a oportunidade de conhecer os pais, os irmãos e o animais dela. Ela tinha uma irmã de 5 anos chamada Clara (muito fofa) e um irmão de 20 chamado Tiago que estava prestes a se casar com uma jovem da igreja, que também estava lá, chamava-se Julia e tinha 19 anos. Além dos irmãos, eles tinham um dálmata filhote que acabara de adotar, uma maltês mini e um papagaio (que dançava), sem contar o aquário no quarto dela cheio de peixes. Isso que é uma família completa, né?!
Tudo estava pronto... Segunda iríamos visitar o primeiro orfanato!
Aquilo queimava tanto em meu coração...
- Vai ser power, gente! - Disse Bruno
Aí Ana disse:
- Com certeza! Só de ver o sorriso das crianças ao ver o que vamos fazer, vai valer a pena todo o esforço...
- Muito massa! - Disse eu animado
     Domingo era dia de culto. Alicia estava indo na Igreja de Ana, e Bruno na minha. Estávamos todos animados com o que Deus estava fazendo, e com o que Ele iria fazer. Tínhamos certeza de que nossos dons não iriam ser usados em vão. Ana passou a liderar o ministério de louvor da igreja dela, e quando Alicia viu aquilo, Deus começou a falar com ela (foi a primeira palavra profética que Deus a deu):
- Alicia minha filha, diga a Ana que eu a usarei a favor de minha obra. Com o dom de amar ela alcançará muitas vidas para mim. Terei um relacionamento íntimo com ela, revelarei segredos que jamais revelei para ninguém. Ela será um exemplo de mulher santa. Eu, O Senhor, darei a ela letras de músicas tão profundas, que quando as pessoas ouvirem, mesmo que não servirem a mim, serão tocadas profundamente pelo meu Espírito. Essas letras gerarão um CD. Ela fará tudo em honra ao meu nome. Tudo para que meu nome seja engrandecido. Diga a ela, para que foque o coração em mim. Eu jamais a decepcionarei, e cumprirei tudo aquilo que tenho prometido.
   Depois que Alicia ouviu isso do próprio Deus, ela caiu de joelhos e começou a agradece-lo pela primeira palavra profética que Ele tinha dado!
Quando o culto acabou, ela foi direto falar com Ana. Ela disse:
- Ana, você sabe que Deus me deu o dom da profecia, né?
- Sei sim Lice (apelido de Alicia)! - Respondeu Ana
- Enquanto você ministrava, Deus falou ao meu coração e mandou eu te dizer que ele vai te usar muito a favor da obra dEle. Com o dom de amar você alcançará muitas vidas para Ele. Você terá um relacionamento íntimo com Deus, e Ele vai te revelar segredos que jamais revelou para alguém. Você será um exemplo de mulher santa. Ele também manda te dizer que ele vai te dar letras de musicas tão profundas que vai tocar o coração até de pessoas que não são crentes, e que essas letras vão gerar um CD. Você fará tudo para glorificar e honrar o nome dele. Ele disse para você focar o seu coração nele, e disse também que nunca vai te decepcionar e irá cumprir tudo o que prometeu.
   Ana chorando disse:
- Amem Lice, eu recebo! Gloria Deus!
   
                                      CAPÍTULO 10
    
   A galera combinou de se encontrar no colégio para irmos todos juntos para o orfanato. Por isso, não me surpreendi quando cheguei todo mundo já estava lá.
- Qual é Daniel, atrasou por que? - Disse Bruno.
Então respondi:
- Ihh, você nem sabe. Mel hoje deu o mó canseira para levantar. Mas vamos nos preparar logo. Quem se habilita a orar?
Então com um tom meio crítico, Georgia falou:
- Orar? Que coisa cafona é essa? Vamos ir para o orfanato, acordem!
Ana respondeu:
- Georgia minha filha, acorda você! Precisamos de Deus, somos dependentes dEle para tudo. Isso inclui a visita ao orfanato.
- Ok, vocês que sabem. - Respondeu sem se importar.
- Eu oro!! - Marcelo se habilitou.
   Concordamos com a oração de Marcelo que pedia para Deus nos usar para sermos boca dEle para aquelas crianças. Logo depois, nos vestimos e fomos direto para o orfanato. Chegando lá, entregamos os alimentos que arrecadamos para o responsável e fomos ver e nos apresentar as crianças. Bia, Alicia, Ana, Patricia e Georgia foram pintar os rostos delas, enquanto nos preparávamos para a nossa apresentação.
  É incrível como as crianças prestaram atenção em tudo que dizíamos, e era lícito que queriam aprender. Começou com as meninas cantando a musica vitória no deserto, e as crianças pulavam e dançavam. Foi lindo, e quando acabou, pediam mais.

CAPÍTULO 11

     Nós decidimos mostrar que existe uma esperança, que as crianças tem um Pai. Cantamos uma canção chamada Sorria. Depois cantamos Como Ele nos ama, e Ana começou a falar do plano da salvação. Ela começou dizendo que Deus nos amava, mas nós pecamos. Então Jesus morreu por nós. Nós o aceitamos, e então somos salvos. Não se ouvia um ''piu'' naquela hora. Começamos a orar em espírito, e percebi a presença de Deus naquele lugar. Quando Ana perguntou quem queria aceitar Jesus, TODAS as crianças levantaram as mãos. Todas chorando!
   Até o pessoal da turma ficaram impactados, principalmente Paty. Oramos com as crianças, e logo depois elas nos cercaram e nos abraçaram. Foi emocionante. As pessoas responsáveis pelo orfanato, vieram e nos agradeceram. Disseram que nunca tinham visto aquilo. Elas também aceitaram Jesus!
Nós dissemos que iríamos e falar mais de Jesus para elas e para as crianças.
  Quando estávamos indo embora, fomos para minha casa. Chegamos lá, oramos e agradecemos. Então Bruno disse:
- Gente, vamos orar pela Paty. Quero que ela aceite Jesus e viva o que estamos vivendo!
- Vamos orar sim, mano. Não só por ela, mas por aquele colégio! - Disse Marcelo.
    E naquele dia, levantamos um clamor pelo colégio, e sentimos Deus agindo. Depois de orarmos, Ana disse:
- Dani, eu e as meninas podemos preparar algo para comer?
- Claro! Qualquer coisa minha mãe ajuda. Só não coloquem fogo na casa, hehe... - Disse eu
- Não prometo nada!! - Disse ela rindo.
   Enquanto as meninas faziam o rango, nós meninos ficamos conversando. Ana e as meninas começaram a conversar com minha mãe, e ela simpatizou com as garotas. Da sala dava para ouvir a risada delas:
- Então Dani não sabia como dar banho em Mel? - Perguntou minha mãe para Ana
-Não, eu que tive que dar. Foi engraçadão! - Respondeu Mel rindo.
                                                                       (...)
         Enquanto isso na sala:
- O ano está quase acabando... ano que vem é segundão.. barril dobrado! - Disse Bruno
- É mesmo.. - Falou Marcelo
E então ouvindo a risada das meninas eu perguntei:
- Do que as meninas tanto riem, será?
- Sei lá... Devem estar rindo de você como babá.. - Falou Marcelo
    Bruno riu.
- Hahaha muito engraçado!- Disse eu sem achar graça.
- Cara, foi hilário. Você me chamando desesperado porque Mel estava chorando! - Disse Bruno rindo
- Hey man, não esqueça que você também não ficou calmo.  Você que falou para ligarmos para Ana! - Eu disse.
- É verdade heheh.. - Admitiu Bruno.

CONTINUA...

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